Não olho para o passado pois dói muito mas ele está sempre ao meu lado não desiste de me perseguir vivi um presente de inquietações de distanciamento de tudo e de todos que pudessem me machucar estava dormindo em mim mesmo ausente da realidade do mundo físico e do espiritual acordei cansado me vejo fraco em ambas realidades me esforço para andar por um caminho de pedras e espinhos que eu mesmo construi que plantei quero correr mas não posso tanta dor e tristeza em meu amago quero construir uma nova estrada mas antes devo retirar os espinhos e as pedras que me machucam os pés vouver a terra adubar o terreno ladrilhar o caminho e plantar árvores frutíferas e flores ao redor pois quero um futuro onde sentirei o sabor dos frutos o cheiro das flores a refrescância do vento a sombra das árvores e o canto dos pássaros.